“A vitória está na arte de você continuar, onde outros resolveram parar”, escreve Manuel José. É isso mesmo não posso parar, não posso parar nunca
-nem agora que estou de perna para o ar e impedido de, como fazia todas as semanas, viajar pelo concelho, falar com as pessoas, tomar notas e ir construindo o meu projecto. Quem pára morre e neste caso concreto, não pode ganhar eleições.
Agora não se iluda meu caro Manuel José: os Silvenses, mesmo depois do anúncio da minha candidatura, continuam, na esmagadora maioria, “a meter a cabeça na areia, assustados como se vivessem novamente no tempo do fascismo ou com medo de perder o seu feudo”. Mais: não tenho ilusões de que o terreno que piso é movediço e que muitos que me dão agora palmadinhas nas costas, na hora da verdade porão a cruzinha na senhora.
Mas eu não sou, nem quero ser o D.Sebastião. Odeio essa ideia e até tenho diversos textos publicados na imprensa críticos em relação a todos os tipos de Sebastianismo. Não tenho nenhuma varinha mágica para resolver todos os problemas de um dia para o outro. Quando ganhar as eleições vou precisar de contar com o apoio de todos, porque a tarefa vai ser hercúlea. E isso, como diz e bem, não se resolve com “resignação e estagnação”, mas com “uma dinâmica de progresso”.
Os desejos de Manuel José e de outros comentaristas estão todos na minha declaração de 4 de Dezembro. A este propósito, Júlia Barbosa faz um magnífico requisitório do que tem sido a gestão de Isabel Soares. Está lá tudo. Só falta dizer, glosando o MAIS, que também é sinónimo de mais e mais endividamento.
Meu caro Paulo Silva: não me vai ouvir nunca, repito nunca, falar de acção, ou inacção dos partidos com representação camarária. Isso é passado e eu trabalho para o futuro.
Continuemos, portanto, a falar de coisas sérias. Como o pedido que Fernanda Barradas me faz para não esquecer o problema do Sapal de Armação de Pêra. Garanto-lhe que esta questão está no topo das minhas actuais prioridades. Já fiz os meus contactos discretos e não vou deixar cair no esquecimento este possível e gravíssimo atentado ambiental. Nem pensar.
Quer queiram, quer não, e por muito que isso desagrade a um ou outro anónimo, a verdade é que, como diz André Neves Bento, “o nível e a qualidade das discussões começam a elevar-se”. O que mais incomoda esses senhores, ou senhoras é que ainda existam “boas cabeças” a pensar neste Concelho. Tem toda a razão Maria Carolina: é um privilégio para mim poder contar no meu blogue com a participação de algumas melhores cabeças do Concelho.
Veja-se, por exemplo, a sugestão/opinião de Euviumsapo ao considerar o Post que venho comentando “demasiado pretensioso”. Aceito, de muito bom grado, a sua sugestão de deixar de utilizar a palavra LUTA. Mãos à obra.
Meu caro Joaquim Santos: garanto-lhe que as pessoas não irão atrás de mim por terem a memória curta, por eu falar mal da outra, pelos beijos ou abraços, ou pelos projectos megalómanos. Comparar-me à Belinha é no mínimo caricato, pois não temos nada, mas mesmo nada,
Finalmente, Fernando de Sousa. Sugiro-lhe que leia o Público de hoje sobre a Casa de Cultura Islâmica: “Bruxelas solicitada a pronunciar-se sobre desvio de projecto de 820 mil euros”. Ela não vai exterminar o Carneiro…
PS. Não se esqueçam todos de ir votar amanhã.
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